A psicóloga do Cecon, Aline Barrada, explica como a psicologia pode auxiliar no tratamento do câncer

 

Ninguém está preparado para receber um diagnóstico de câncer, é uma notícia que mexe com a vida de qualquer pessoa e de todos que estão à sua volta. De acordo com a psicóloga do Centro Capixaba de Oncologia (Cecon), Aline Barrada, diante do diagnóstico do câncer, cada paciente pode reagir de forma diferente e o apoio psicológico é muito importante para ajudar paciente e familiares a enfrentarem o desafio.

No Cecon, unidade capixaba do Grupo Oncoclínicas, há uma equipe interdisciplinar composta por profissionais de psicologia, assistência social, farmácia, nutrição, odontologia e enfermagem para atender o paciente em tratamento com atenção ampliada e exclusiva, visando promover qualidade de vida, bem-estar e cuidado integral.

“Geralmente, quando o paciente recebe o diagnóstico da doença, é um momento que pode causar abalo emocional, muitos pacientes relatam que “o mundo desaba”, que “passa um filme da própria vida na mente”. Não é incomum que as pessoas associem o diagnóstico de câncer à morte iminente, mutilações e tratamentos sofridos, devido ao significado que a doença carrega. Neste cenário, sentimentos como o medo, angústia, tristeza, preocupação são compreensíveis e de certa forma, esperados”, comenta a psicóloga do Cecon.

Segundo Aline, cada paciente recebe essa notícia de forma única, pois depende das referências que ele tem da doença. Por exemplo, o que ele entende de câncer, quem ele conhece que teve a doença, como estão essas pessoas ou como foi o tratamento delas, se foi ameno ou teve muito sofrimento e o que ele absorve de informações da mídia, entre outros fatores que podem interferir no tratamento de cada paciente.

“Costumo dizer que a aceitação é um processo de altos e baixos, pode ser acompanhada dessas fases já citadas e que foram estudadas pela psiquiatra Elizabeth Klübler Ross, como também pode ser manter estável e ser encarada com certa tranquilidade. Notamos que fatores como espiritualidade, rede social e segurança na equipe que cuida fazem bastante diferença no tratamento”, destaca Aline.

Ela acrescenta que o tratamento pode ser dividido em três etapas. A primeira é quando o paciente recebe o diagnóstico, tem o impacto e precisa saber como vai lidar com isso. É o momento de acolher os medos e anseios e buscar as estratégias de como vai enfrentar a doença. A segunda fase é a do tratamento, em que são realizadas a quimioterapia e radioterapia, fase de expectativas, ajustes da rotina e adaptação aos possíveis efeitos colaterais. Já a terceira é a fase dos pós-tratamento, quando o paciente fica em acompanhamento e precisa retomar suas atividades. É tempo de avaliar como se sente e identificar quais sentimentos surgem a partir de tudo que foi vivido e dar espaço para que ele possa dar sentido à experiência.

Portanto, a importância da atuação da psicologia na área oncológica visa à assistência ao paciente oncológico, sua família e profissionais de saúde envolvidos no processo de cuidado. É esse apoio que vai auxiliar no suporte emocional durante as diversas etapas do tratamento.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 60 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o conforto do paciente.

Seu corpo clínico é composto por mais de 450 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes.

O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA.

Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com.