A oncologista do Cecon, Dra. Juliana Alvarenga, fala da importância da prevenção desse tipo de doença, que pode provocar câncer colorretal

O mês de maio é marcado por diversas iniciativas que visam chamar a atenção da sociedade com ações de conscientização e melhoria na qualidade de vida dos pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Pesquisas apontam que as DII atingem cerca de 5 milhões de pessoas no mundo e que os   portadores dessa patologia possuem um risco aumentado de desenvolver o câncer colorretal.

Segundo dados do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB), a probabilidade de o paciente desenvolver o câncer colorretal após 10 anos do diagnóstico da DII é de 2%, mas pode subir para 20% depois de 30 anos. As doenças inflamatórias intestinais mais conhecidas são a Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa e, ambas não possuem cura, mas o tratamento iniciado no tempo certo pode proporcionar o controle da doença e uma melhor qualidade de vida.

A médica Juliana Alvarenga, oncologista do Centro Capixaba de Oncologia (Cecon), unidade do Grupo Oncoclínicas, alerta que o acompanhamento regular pode ajudar a prevenir o câncer colorretal ou ajudar em um diagnóstico precoce, o que favorece o tratamento. “Quando detectado no princípio, o câncer colorretal pode ser tratado apenas com a cirurgia sem a necessidade de tratamentos mais agressivos como a quimioterapia. Por isso é importante os pacientes portadores de DII discutirem com seu médico sobre a monitoração regular do câncer colorretal”, disse a oncologista.

Ela acrescenta que essas doenças afetam pessoas de todas as idades, mas predominam em jovens, principalmente na terceira década de vida. Os principais sintomas são dores abdominais e alteração do hábito intestinal, como diarreia ou constipação. Quando se torna mais grave, as pessoas podem ter dores intensas, sangramentos retais, perda de peso repentina, cansaço e fraqueza, entre outros sintomas.

Segundo a médica, existem diversas formas para verificar se o paciente está com a doença. A principal delas é a colonoscopia com biópsia, mas a depender do caso pode-se fazer uso da endoscopia digestiva alta, exames de sangue e fezes, tomografia ou ressonância magnética do abdome para ajudar a determinar o diagnóstico. Ela destaca que um diagnóstico precoce é fundamental para que a doença seja detectada em estádios iniciais, e assim, aumentar a possibilidade de sucesso do tratamento.

“É importante tratar as doenças inflamatórias, pois mesmo que não haja cura, o tratamento pode controlar a doença, aumentando assim a qualidade de vida e bem-estar dos pacientes, que podem viver inclusive sem sintomas. A prevenção também é importante porque com a realização da colonoscopia de rotina é diagnosticar e tratar lesões potencialmente cancerosas relacionadas às doenças inflamatórias intestinais ”, complementou Juliana Alvarenga.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 60 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o conforto do paciente.

Seu corpo clínico é composto por mais de 450 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes.

O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA.

Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com.