Foram plantadas mais de 2,6 milhões de mudas de espécies nativas e conduzida a regeneração natural e o controle de espécies invasoras em áreas de conservação no Espírito Santo

Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente – celebrado em 5 de junho – a Suzano faz um balanço dos resultados do Programa de Restauração Ambiental que a empresa vem conduzindo desde 2010, e que vem contribuindo para enriquecer a cobertura florestal em municípios onde desenvolve suas atividades. Já são mais de 6,7 mil hectares de áreas em restauração implantadas em 13 municípios do Espírito Santo. Foram plantadas nessas áreas mais de 2,6 milhões de mudas de espécies nativas, além de ser realizada a condução da regeneração natural em áreas com potencial de autorregeneração e o controle de espécies invasoras em áreas de vegetação nativa com invasão biológica.

A restauração ambiental contribui para oferecer maior biodiversidade e gerar diversos serviços, entre eles a disponibilização de água, regulação do clima, controle de erosão, pragas e doenças. “O processo de restauração gera, ainda, oportunidade de renda e emprego, pois movimenta uma cadeia que inclui atividades como a produção de mudas de espécies nativas, o plantio, atividades de manutenção e monitoramento das áreas contempladas”, observa Guilherme Moro Neto, analista de Meio Ambiente Florestal da Suzano.

As mudas são adquiridas de viveiros comerciais e de dois viveiros comunitários localizados em Ibirapuã (BA) e Conceição da Barra (ES), e do viveiro social Meninos da Terra, em Linhares (ES). A execução do trabalho envolve prestadores de serviços contratados pela Suzano, atualmente 93 trabalhadores atuam na atividade. Além disso, há equipes de técnicos e supervisores de campo, totalizando 7 pessoas, que usam tecnologias como drone e aplicativos de navegação para realizar o planejamento das metodologias de restauração e o monitoramento das áreas, determinando a intervenção necessária para cada local. A empresa também mantém acordos com universidades, instituições governamentais, clientes e ONGs, como a The Nature Conservancy (TNC), buscando aperfeiçoar os métodos de restauração e otimizar os recursos destinados ao programa.

Áreas em restauração – No Espírito Santo, os 6,7 mil hectares em processo de restauração até o final do mês de abril deste ano contemplam os municípios de Aracruz, Conceição da Barra, Fundão, Jaguaré, Linhares, Montanha, Mucurici, Pinheiros, Rio Bananal, São Mateus, Serra, Sooretama e Vila Valério. A empresa conta ainda com outros 12 mil hectares em processo de restauração em municípios do sul da Bahia e noroeste de Minas Gerais, totalizando 18,7 mil hectares.

A Suzano utiliza diferentes técnicas no processo de restauração ambiental. Uma delas é o plantio manual de mudas em áreas de pasto onde a regeneração natural é insatisfatória ou média. Geralmente são utilizadas mudas de espécies que têm alta taxa de sobrevivência, crescimento rápido e boa cobertura de copa, proporcionando o rápido fechamento da área plantada. Outra técnica empregada é a condução da regeneração natural, em que são realizadas atividades de restauração como capinas e controle de formiga em locais em que a sucessão ecológica já está acontecendo. São áreas que já contam com regenerantes de árvores de espécies nativas em número suficiente, que são preservados e conduzidos para que se desenvolvam e se multipliquem naturalmente.

A empresa realiza, ainda, o controle de espécies exóticas e invasoras em áreas naturais com invasão biológica, controlando a dispersão de árvores que não são nativas da região e se comportam como invasoras, comprometendo a biodiversidade regional. Por fim, também é utilizado o isolamento, técnica que consiste na restauração por meio da sucessão ecológica, sem necessidade de emprego de métodos de condução da regeneração, pelo fato de não haver fatores de degradação que impeçam o desenvolvimento da regeneração existente na área.

A restauração é um processo que requer constantes pesquisas, parcerias com especialistas e fornecedores especializados a fim de avaliar e aprimorar a eficiência das metodologias empregadas. “A empresa vem testando o uso de ferramentas de sensoriamento remoto, a partir de imagens de satélite, drones e LIDAR (da sigla inglesa Light Detection And Ranging), a fim de detectar parâmetros ecológicos das áreas de restauração e gerar recomendações de manejo, explica Tathiane Sarcinelli, analista de Meio Ambiente Florestal da Suzano.

Sobre a Suzano – A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.