A oficina teve o intuito de preparar o aluno a chegar no mercado de trabalho apto para checar uma notícia, além de mostrar a importância de verificar a veracidade da informação antes de compartilhar

A incerteza tornou-se a coisa mais bem partilhada do mundo. A frase traduz bem o ambiente atual, em que informações circulam pelas redes a toda velocidade sem que se tenha certeza da sua veracidade. Foi nesse contexto que alunos do oitavo período do curso de Jornalismo da Estácio colocaram em prática o que aprenderam sobre o combate às fake news/desinformação com a realização da oficina e palestra de educação para mídia para 80 alunos da Escola Municipal Adevalni S. Ferreira de Azevedo (Asfa), em Jardim Camburi. A atividade foi realizada em setembro e segundo a professora Marcela Tessarolo, que coordenou os trabalhos, os estudantes da Estácio orientaram os participantes da oficina a terem senso crítico antes de repassar adiante uma informação.

A atividade faz parte da disciplina de Estágio Supervisionado 2 e a ideia de realizar a oficina sobre fake news, de acordo com a professora Marcela, surgiu no primeiro dia de aula. “Junto com os alunos, montamos um planejamento colaborativo em que sugerimos alguns temas da atualidade. Fake news foi um dos temas que sugeri e eles demonstraram total interesse em estudar sobre o assunto e levar o que aprenderam para a comunidade”, explicou a professora.

Antes de realizar a oficina com os alunos da Asfa, os estudantes de jornalismo tiveram uma oficina de checagem de notícias com o repórter de Política Vinicius Valfré. “Na atividade na Escola Municipal, eles assumiram o protagonismo. Eles tiveram a oportunidade de levar conhecimento para diferentes perfis de alunos, na expectativa de gerar uma cascata informativa de combate à desinformação”, acrescentou a professora.

Para combater as fake news/desinformação, a professora orienta a procurar a informação ou notícia em veículos confiáveis. “Antes de compartilhar uma informação duvidosa, é importante verificar e buscar em veículos confiáveis. E essa mudança de postura não tem tecnologia que resolva. Para mim, o que vai realmente resolver, é a mudança de postura do cidadão em começar a checar a informação antes de compartilhar”, opinou a professora Marcela.