A tão esperada data se aproxima e é importante ficar de olho nos produtos e, principalmente, nos preços

A Black Friday é sucesso no Brasil desde 2010 e acontece tradicionalmente na última sexta-feira do mês de novembro. A data é conhecida mundialmente como uma ação promocional que oferece grandes descontos em diversos produtos de várias lojas do comércio.

Estimulado pelo pagamento do décimo terceiro salário, o consumidor fica mais propenso a gastar. Mas, o entusiasmo por comprar novos produtos pode fazer com que o comprador caia em algumas armadilhas ou falsas promoções.

Para aproveitar a data, sem surpresas inesperadas, a Professora Fabiana Salvador, do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio de Vila Velha, orienta os principais cuidados antes de comprar produtos na Black Friday:

  • Verificar qual o valor do produto antes da Black Friday, pois pode acontecer de a loja aumentar o preço substancialmente e, durante a Black Friday, colocá-lo com um superdesconto justamente para atrair a atenção do consumidor, quando verdadeiramente inexiste um desconto real.
  • Verificar se o produto que está sendo comercializado é novo ou se é produto de mostruário ou com pequenas avarias, verificando se o funcionamento ou uso está em perfeitas condições.
  • Importante consultar qual é o prazo para entrega, pois pode ser que o comerciante não possua o produto em estoque.
  • Nas compras realizadas via e-commerce o consumidor deve verificar se a loja realmente existe (pois o perfil pode ser falso); se possui CNPJ; endereço físico; quais é a política de troca; se há central de reclamações; se possui forma de contato com o comerciante. Nunca fornecer senhas de cartão de crédito. Vale lembrar que, de acordo com o art. 49 do Código de Defesa do Consumidor, nas compras realizadas fora do estabelecimento comercial, o consumidor poderá desistir do produto ou serviço, no prazo de 7 dias a contar da data do recebimento do produto ou serviço.
  • E não menos importante: sempre pesquisar preços, analisar as finanças pessoais e refletir se o produto ou serviço é realmente necessário e essencial ou se a compra está sendo realizada apenas por impulso/desejo. Comprar supérfluos ou produtos de luxo apenas para sustentar aparências, poderá comprometer o orçamento familiar e deixar o consumidor seriamente endividado.