No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 704 mil casos novos de câncer para cada ano do triênio 2023-2025

 

O câncer de mama é uma preocupação no Brasil e no mundo. Atualmente, a doença é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, representando aproximadamente 28% dos novos casos de câncer no país. Surpreendentemente, essa estatística quase alcança o câncer de pele não-melanoma, que já corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

 

De acordo com a oncologista da Oncoclínicas Espírito Santo, Virgínia Altoé Sessa, o que torna esse número ainda mais alarmante é a tendência de muitas mulheres jovens a negligenciar a possibilidade de desenvolver essa condição com base em sua idade. “Embora os números sejam menores em comparação às mulheres com mais de 40 anos, a incidência de câncer de mama em jovens vem aumentando consideravelmente.”

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 704 mil casos novos de câncer para cada ano do triênio 2023-2025 no Brasil, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. O primeiro lugar fica com a neoplasia mamária feminina (10,5% dos diagnósticos).

 

Diagnóstico desafiador

O diagnóstico preciso do câncer de mama em mulheres jovens é frequentemente uma tarefa difícil devido tanto à densidade do tecido mamário, em comparação com mulheres mais velhas, como ao fato de a mamografia não ser uma rotina de rastreamento. A densidade mamária pode obscurecer a detecção de nódulos, levando a diagnósticos em estágios mais avançados da doença.

 

“Outro fator preocupante é que mulheres jovens diagnosticadas com câncer de mama geralmente apresentam mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2, que tendem a tornar a doença mais agressiva. Infelizmente, a crença errônea de que o câncer de mama é um problema exclusivo de mulheres mais velhas pode fazer com que sintomas sejam ignorados, até mesmo por alguns médicos que suspeitam serem nódulos inofensivos ou resultado de mudanças hormonais”, afirma Virgínia.

 

De olho na prevenção

A prevenção do câncer de mama entre mulheres jovens é crucial e pode ser realizada por meio da adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e uma dieta equilibrada. Além disso, o autoexame dos seios é uma ferramenta valiosa. “Qualquer sinal de desconforto ou alteração no corpo deve ser imediatamente comunicado a um médico para iniciar investigação”, ressalta a oncologista.

É importante destacar que as chances de cura para mulheres diagnosticadas no início da doença são superiores a 95%, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

 

Quando considerar a mamografia em mulheres mais jovens

Devido à densidade do tecido mamário em mulheres abaixo dos 40 anos, a realização de mamografias isoladamente não é globalmente recomendada, pois os resultados podem ser inconclusivos. No entanto, para as mulheres jovens que tenham histórico familiar de câncer de mama ou mutação genética, o rastreamento deve ser indicado. Portanto, conhecer o histórico familiar e identificar fatores de risco é de extrema importância.

 

“É fundamental que as mulheres estejam cientes de que o câncer de mama não acomete somente pacientes idosas. A prevenção e a vigilância são nossos aliados na luta contra essa doença, que pode ser devastadora. Esteja atenta aos sinais do seu corpo, adote um estilo de vida saudável e consulte um médico regularmente para garantir a saúde em dia. O câncer de mama é uma batalha que todas as mulheres podem enfrentar, e a informação é nossa melhor arma nessa luta”, finaliza Virgínia.

Sobre a Oncoclínicas&Co

 

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

 

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

 

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