Diretor do IDEIAS aponta descentralização da matriz energética como solução para crises climáticas e energéticas
O apagão que deixou milhões de pessoas sem energia em São Paulo, provocado por rajadas de vento de até 107 km/h e chuvas intensas, evidenciou a fragilidade da infraestrutura elétrica diante de eventos climáticos extremos. Além da interrupção do fornecimento, a tempestade causou alagamentos, quedas de árvores e destruição de estruturas, resultando em sete mortes. A repetição desse cenário, como visto em 2023, reforça a necessidade urgente de uma transição energética capaz de mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Vitor Romero, diretor do IDEIAS, referência nacional em desenvolvimento sustentável e assessoramento em ESG (ambiental, social e de governança), alerta para a importância de uma matriz energética descentralizada e baseada em fontes renováveis, como solar e eólica, para garantir resiliência em situações de crise. “A centralização da nossa rede elétrica nos deixa vulneráveis a eventos como esse. Precisamos de uma matriz diversificada, com energias limpas, que tragam segurança tanto para a infraestrutura quanto para a população”, afirma Romero.
O diretor enfatiza que a transição energética é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e que tanto o setor público quanto o privado precisam assumir essa responsabilidade. Com eventos extremos cada vez mais frequentes, a crise climática exige um planejamento energético que priorize a sustentabilidade e a segurança do sistema elétrico.
O Ideias
O Ideias é uma entidade privada, fundada em 29 de maio de 2001. Com sede no Espírito Santo, atua em todo país, nas áreas social, econômica e ambiental, buscando o desenvolvimento sustentável e auxiliando as empresas a elevar os seus padrões Ambientais, Sociais e de Governança, promovendo dessa forma as suas jornadas ESG.
O Grupo trabalha na promoção de negócios relacionados ao meio ambiente, na gestão e no gerenciamento adequado de resíduos sólidos, em projetos de eficiência energética e na promoção das energias renováveis. Além disso, atua na comunicação social com famílias afetadas por grandes empreendimentos, gestão de stakeholders, realocação de comunidades em processos de desapropriações, na promoção da restauração de meios de subsistência de famílias vulneráveis, em processos sociais de reintegração de posse, entre outras.