Produção recebe
apoio de projeto de desenvolvimento da Mandiocultura, em parceria com a Suzano,
Fundação BB e Cedagro
A
comunidade de Córrego do Macuco, em Conceição da Barra, Norte do Espírito
Santo, triplicou a produção de farinha e outros derivados de mandioca, nos
últimos seis meses. A fabricação dos produtos passou a ser mecanizada, o que
acelerou o processo de produção e aumentou a produtividade. O investimento em
máquinas foi uma das ações do projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia
produtiva da Mandiocultura, uma parceria entre a Suzano, Fundação Banco do
Brasil e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).
Com
os recursos repassados pelo projeto, a antiga farinheira da comunidade foi
totalmente reformada, ampliada e modernizada com novos equipamentos, como forno
elétrico, extratora mecânica de fécula (goma de mandioca), peneira elétrica,
entre outros. A nova estrutura entrou em atividade em setembro de 2024,
beneficiando 14 famílias da localidade, que são tradicionais na fabricação de produtos
de mandioca, uma atividade econômica mantida há várias gerações.
O
agricultor Mauro Rodrigues do Nascimento, de 42 anos, que também é presidente
da associação dos produtores locais, ressalta que a comunidade produz além de
farinha, a goma de mandioca, beiju e tapioca. No entanto, a associação planeja
aumentar ainda mais a produção este ano. “Temos uma área plantada de
mandioca de 7 hectares, mas vamos expandir para 15 hectares nos próximos meses.
Além disso, também compramos mandioca de outras comunidades, para fazer o
beneficiamento aqui”, explica ele, acrescentando que toda produção é
absorvida por programas de aquisição de alimentos dos governos Federal e
Estadual, e pela venda direta ao consumidor.
A
quilombola Maria da Ajuda Rodrigues, de 64 anos, lembra que antes da reforma da
farinheira, o local funcionava em situação precária, com apenas um forno a
lenha, e todo o processo era manual. “As condições de trabalho hoje
melhoraram muito. Com as máquinas, nós conseguimos produzir muito mais em menos
tempo. Sem contar que agora a apresentação dos produtos também melhorou, porque
entregamos a mercadoria com embalagem própria. Me sinto muito orgulhosa de ver
o produto final”, diz.
A
comunidade quilombola Córrego do Macuco tem em torno de 30 famílias, e é uma
das localidades que lutam pela preservação da cultura tradicional quilombola,
assim como a manutenção das famílias no campo por meio da agricultura familiar,
tendo a Mandiocultura como principal atividade econômica. Atualmente resistem
no Norte do Espírito Santo cerca de 30 comunidades como essa, distribuídas em
áreas rurais dos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, na região
conhecida como Sapê do Norte.
Projeto engloba dois estados
O
projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura
foi lançado em março de 2024 pela Suzano, Fundação Banco do Brasil e CEDAGRO. A
iniciativa atende a diversas comunidades do Norte do Espírito Santo e do
Extremo Sul da Bahia.
O
Investimento total do projeto é de R$ 3,1 milhões e beneficia diretamente seis
diferentes municípios capixabas e baianos (Aracruz e Conceição da Barra, no ES;
Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado, na Bahia), totalizando 628 famílias de
pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.
Conforme
o consultor de Relacionamento Social da Suzano, Narcisio Luiz Loss, a
Mandiocultura é a principal fonte de renda para muitos pequenos produtores
rurais do ES e Bahia, e o projeto tem como objetivo atuar nas lacunas da cadeia
produtiva com assistência técnica, estruturação de farinheiras para o
beneficiamento e entendimento e inserção da produção no mercado local e
regional.
“A
organização e o planejamento da produção, a estruturação das farinheiras dessas
regiões e o estímulo ao acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para
a atividade de Mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para as famílias
envolvidas, justificando os investimentos necessários em infraestrutura,
equipamentos e melhoria dos processos de produção propostos pelo projeto”,
completa Narcisio.
Sobre a Suzano – A Suzano é a maior
produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América
Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as
melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e
soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão
presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população
mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e
guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e
escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente
necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil
estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e
operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem
mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e
dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br
Sobre a Fundação BB – Há 40 anos, a
Fundação Banco do Brasil busca inspirar cada brasileiro a se tornar um agente
de transformação da sociedade. A instituição acredita na força do coletivo para
encontrar soluções viáveis na superação dos desafios e promoção do
desenvolvimento sustentável. Nos últimos 10 anos, foram investidos R$ 2,7
bilhões em 10 mil iniciativas que impactaram positivamente a vida de 6,8
milhões de pessoas de 3.400 municípios. Saiba mais em: fbb.org.br