Comunidade rural, que fica em Mucuri, foi
contemplada por projeto de parceria entre Suzano, FBB e CEDAGRO
A
Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação
de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, em parceria com a Fundação
Banco do Brasil (FBB) e CEDAGRO, inaugurou na manhã de terça-feira
(23), a Farinheira Sustentável da Comunidade Cimental, em Mucuri, Extremo
Sul da Bahia. O evento foi a culminância do projeto de desenvolvimento que
levou industrialização a sete farinheiras no Norte do Espírito Santo e Extremo
Sul da Bahia, e contou com a presença de autoridades municipais,
produtores locais, comunidades beneficiadas, parceiros e executivos das
entidades envolvidas.
Após
ser totalmente reformada, a Farinheira Cimental conta agora com espaço e
infraestrutura mecanizada para o processamento da mandioca, área de secagem,
além de ser equipada com ralador, prensa, forno e outros equipamentos. A
estrutura moderna segue um conceito sustentável, dando destinação
adequada a todos os resíduos. Os rejeitos são utilizados na produção de
ração para gado, adubo orgânico e fertilizante, gerando economia e
desenvolvimento sustentável para a comunidade.
A
produção de farinha de mandioca é tradicional na região, uma cultura mantida há
gerações e um dos propulsores da economia da localidade. Com o projeto, Suzano,
FBB e CEDAGRO esperam potencializar a cadeia da mandiocultura no território.
Durante
a cerimônia, o presidente da Associação Cimental, Paulo Rocha, destacou a
importância do investimento. “A antiga estrutura da farinheira não era
adequada para o alto volume da nossa produção. Agora, esse novo prédio vai
atender de forma mais eficiente e confortável as nossas necessidades. Quero
agradecer as instituições que nos ajudaram com esse projeto, que tanto nos
beneficia”, afirma Paulo.
No
Espírito Santo, uma das comunidades contempladas foi Córrego do Macuco, em
Conceição da Barra. O presidente da associação, Mauro Rodrigues, participou do
evento e ressaltou a importância do projeto para o crescimento da produtividade
nas farinheiras e na qualidade de vida dos produtores. “A nossa farinheira
foi totalmente reestruturada, o que aumentou a nossa capacidade de produção e
diminuiu o esforço de mão de obra, devido aos novos maquinários. Hoje a
produção de farinha tem uma parcela importante na economia da comunidade,
levando dignidade para nossas famílias”, afirma Mauro.
O
gerente de Sustentabilidade da Suzano, André Becher, destacou que a
empresa é parceira das comunidades e busca fortalecer o relacionamento ao
construir, de forma participativa, soluções para geração de trabalho e renda.
“Por meio dos nossos projetos com as comunidades vizinhas, buscamos
promover geração de renda e fortalecer tecnicamente as farinheiras, criando
oportunidades reais de autonomia financeira, qualidade de vida e empoderamento.
Nosso compromisso é contribuir para a redução da pobreza e construir relações
baseadas no diálogo aberto, respeito mútuo e parceria”, afirma Becher.
Projeto contempla seis
municípios
O
investimento é uma das ações do Projeto de Incentivo ao Desenvolvimento da
Cadeia Produtiva da Mandiocultura no Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da
Bahia, que foi lançado em março de 2024 pela Suzano, Fundação Banco do Brasil e
CEDAGRO.
Desde
o início, o investimento total dos três investidores do projeto já
superou a marca de R$ 3 milhões, beneficiando diretamente seis municípios
baianos e capixabas: Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado, na Bahia; Aracruz e
Conceição da Barra no ES; e mais de 770 pessoas, incluindo pequenos produtores
rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.
Dentre
os investimentos já implantados, está a construção de sete Unidades
Demonstrativas, a reforma de seis farinheiras, aquisição de uma plantadeira
para a Comunidade São Francisco, plantio de 10 hectares de mandioca de cinco
variedades diferentes, implantação de sete planos de negócios, entre outros
investimentos.
De
acordo com o gerente Executivo de Silvicultura da Suzano,
Clóvis William, muitos pequenos produtores rurais e comunidades do ES e Bahia
sobrevivem da prática da mandiocultura, e o projeto tem como objetivo atuar nas
lacunas da cadeia produtiva com assistência técnica a agricultores,
estruturação de farinheiras para o beneficiamento e inserção da produção no
mercado local e regional.
“Ao
estruturar as farinheiras dessas regiões, estimular o acesso a novos mercados e
apoiar a organização da produção, conseguimos transformar a forma como a
mandiocultura é vista. Mais do que impulsionar a atividade, estamos abrindo
novas perspectivas de vida para as famílias envolvidas, com mais dignidade,
oportunidades e qualidade de vida. Esses investimentos em infraestrutura,
equipamentos e na melhoria dos processos produtivos são fundamentais para que o
projeto avance com eficiência e gere os resultados que buscamos”, completa
Clóvis.
Sobre a Suzano – A Suzano
é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis
da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia
adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver
produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano
estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da
população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel
higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para
imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à
crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas
no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede
no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a
empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do
Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br
Sobre a Fundação Banco do
Brasil – Há
quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para
contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento
sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos
socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e
de parceiros. A Fundação Banco do Brasil tem como principal eixo de
atuação a geração de trabalho e renda, fortalecido por seis programas
estruturados: educação para o futuro, meio ambiente e renda, tecnologia social,
voluntariado, saúde e bem-estar e ajuda humanitária. Dentro desses seis
programas, destacam-se iniciativas de preparação para o mercado de trabalho,
fortalecimento de cadeias produtivas, apoio à agricultura familiar, assistência
social, inclusão digital, educação financeira, conservação ambiental, incentivo
ao voluntariado, certificação, disseminação e reaplicação de tecnologias
sociais, promoção da equidade de gênero e da diversidade. Para mais
informações, acesse: Fundação
Banco do Brasil (fbb.org.br)
Sobre o CEDAGRO – O Centro
de Desenvolvimento do Agronegócio – CEDAGRO, registrado em 27/10/2004, em
Vitória – ES, é uma organização não governamental, sem fins econômicos, pessoa
jurídica de direito privado, de gestão autônoma, tipo associação de empresas,
tendo como finalidade básica a promoção e o fortalecimento dos diferentes
segmentos agrícolas, florestais, ambientais e sociais. Dentro de suas
atribuições o CEDAGRO se destaca nas seguintes estratégias de ação: Política de
apoio e fomento aos diferentes segmentos do agronegócio familiar e não
familiar, do meio ambiente e do desenvolvimento social; Realização de estudos,
pesquisas e projetos de desenvolvimento agrícolas, ambientais e sociais nas
áreas tecnológicas, gerenciais e mercadológicas; Promoção de eventos
técnico-culturais e qualificação de recursos humanos; Assistência técnica e
orientação tecnológica nas áreas de produção, comercialização e gestão de
negócios agrícolas, florestais e ambientais. Possui 20 organizações, ligadas a
cadeia do agronegócio e meio ambiente, associadas, atuantes no âmbito estadual
e nacional. Para mais informações, acesse: https://www.cedagro.org.br/